Em uma escalada dramática, a Rússia atingiu a Ucrânia com 900 ataques em apenas uma semana, revelou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Enfrentando um aumento sem precedentes de mísseis, drones e bombas guiadas, Zelensky fez um novo apelo para que os aliados ocidentais intensifiquem o apoio. “Esses ataques teriam sido impossíveis se tivéssemos apoio suficiente do mundo”, afirmou, enfatizando a necessidade crítica de armamentos de longo alcance para proteger as cidades vulneráveis da Ucrânia.
O mais recente ataque noturno de Moscovo incluiu um bombardeio maciço de 96 drones e um míssil guiado visando várias regiões ucranianas. As defesas aéreas ucranianas conseguiram destruir 66 drones e interferir em 27 outros, com um drone cruzando o espaço aéreo bielorrusso. Milagrosamente, não houve relatos de vítimas, mas o impacto psicológico e estratégico na Ucrânia tem sido profundo.
O apelo de Zelensky vai além das armas. Ele está instando os líderes ocidentais a endurecerem as sanções contra a Rússia, especialmente para bloquear importações críticas que alimentam sua produção de drones e mísseis. Somente no mês passado, a Rússia lançou mais de 2.000 drones e mísseis contendo componentes ocidentais, observou Zelensky. Seu apelo chama a atenção para possíveis brechas nas sanções que podem estar permitindo que a Rússia contorne as restrições e continue armando suas forças.
Enquanto isso, a Rússia afirmou que também está sob ataque. O Ministério da Defesa russo relatou a interceptação de 19 drones ucranianos em várias regiões, e uma vítima civil foi registrada na região de Belgorod após um dos ataques da Ucrânia. Esses incidentes destacam as hostilidades transfronteiriças intensificadas que estão se agravando de ambos os lados.
Enquanto Zelenskyy aguarda uma resposta definitiva de seus parceiros ocidentais, a pergunta paira no ar: o aumento do apoio será suficiente para interromper as incessantes campanhas de drones e mísseis da Rússia?
As fontes para este artigo incluem: Asharq Al-Awsat, The Associated Press.