Um plano aterrador para assassinar o presidente eleito Donald Trump foi descoberto, com agentes iranianos buscando vingança pelo ataque com drone dos EUA em 2020 que matou o principal líder militar Qassem Soleimani. O FBI divulgou que a operação, coordenada pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), envolveu três supostos assassinos, incluindo Farhad Shakeri, que supostamente recebeu ordens diretas em 7 de outubro para mirar em Trump no aniversário dos recentes ataques do Hamas em Israel.
Shakeri, que estava supostamente trabalhando com dois associados baseados em Nova York, afirmou que foi inicialmente designado para rastrear dissidentes iranianos nos EUA antes que o IRGC o direcionasse a se concentrar exclusivamente em Trump. O plano deveria ser executado em sete dias, mas o FBI interveio antes que o complô pudesse ser realizado. Shakeri e seus associados, Carlisle Rivera e Jonathan Loadholt, foram prometidos pagamentos substanciais para executar a missão e para mirar em outros cidadãos dos EUA e de Israel.
A liberação de fotos pelo Departamento de Justiça capturou um arsenal de armas destinadas ao ataque, enquanto notas de voz perturbadoras revelaram as instruções dos conspiradores para “ter paciência” e atacar no momento certo. Embora Rivera e Loadholt tenham sido apreendidos, acredita-se que Shakeri esteja em Teerã, fora do alcance das autoridades de aplicação da lei dos EUA.
Esta tentativa de assassinato marca um lembrete claro das tensões crescentes entre os EUA e o Irã. O IRGC, responsável pelas operações da Força Quds no exterior, permanece na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras dos EUA, complicando ainda mais os esforços diplomáticos. O Departamento de Justiça sublinhou a ameaça do Irã à segurança nacional, com o Procurador-Geral Merrick Garland afirmando que os “planos de assassinato” do Irã serão enfrentados com uma defesa inabalável.
O FBI tranquilizou os indivíduos alvo e o público quanto à vigilância contínua, enquanto Trump ainda não comentou sobre a tentativa frustrada, que ocorre apenas dias após sua reeleição.